O mapeamento de retina, também chamado de “exame de fundo de olho”, permite que seja realizada uma análise completa da retina, regiões central e periférica, nervo óptico, vasos sanguíneos e vítreo.
Com ele é possível diagnosticar e fazer o acompanhamento de diversas doenças, entre elas: hipertensão arterial, diabetes, problemas neurológicos, hematológicos e reumáticos, além das oculares, como glaucoma, tumores, lesões na retina ou no nervo óptico.
Para a realização do mapeamento de retina o médico oftalmologista utiliza um aparelho chamado oftalmoscópio indireto binocular e uma lente convergente binocular. Após a dilatação da pupila, feita através de colírio, com o aparelho posicionado é projetada uma forte luz, capaz até de observar o fundo do olho de olhos opacos devido a catarata, por exemplo.
Por ser necessária a dilatação da pupila, é recomendado que o paciente que irá realizar o exame vá acompanhado pois o efeito do colírio dura em média de 4 a 6 horas. O colírio deixa a visão embaçada dificultando que o paciente dirija ou caminhe sozinho de volta para casa.
É indicado o uso de óculos escuros após a realização do exame para evitar o desconforto devido à claridade.
Além do diagnóstico e acompanhamento dos pacientes portadores de alguma das doenças ditas acima, o mapeamento de retina é indicado para bebês que nascem prematuros devido a uma doença chamada retinopatia de prematuridade, que pode levar à cegueira.
Pacientes que irão realizar alguma cirurgia ocular, que relatam piora na visão após os 50 anos de idade, míope e que fazem uso de medicamentos que possam causar efeito na retina também devem fazer o exame com regularidade.
A frequência só o médico oftalmologista será capaz de definir, porém é importante manter seu acompanhamento oftalmológico em dia.
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