O glaucoma é uma doença ocular que atinge o nervo óptico impedindo o envio de estímulos visuais ao cérebro, e se não tratado pode levar à cegueira. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) é considerado a maior causa de cegueira irreversível no mundo e isso se dá porque muitas vezes os pacientes não apresentam sintomas.
Se caracteriza principalmente pela perda da visão periférica, geralmente causado pelo aumento da pressão intraocular. Mas existem tipos diferentes de glaucoma.
O glaucoma congênito já nasce com o paciente e se diagnosticado rapidamente a chance de reversão do quadro, através de cirurgia é grande.
O glaucoma secundário pode ocorrer devido a cirurgias oculares, uso de corticoides, doenças oculares, diabetes ou mesmo traumas.
Já o glaucoma crônico ou de ângulo aberto é o mais comum, costuma ser hereditário. O aumento da pressão ocular ocorre lentamente e seus sintomas aparecem já de forma avançada. Esse aumento causa um dano permanente no nervo óptico afetando a visão, causando o que chamamos de “visão tubular”.
Por sua vez o glaucoma agudo ou de ângulo fechado causa um aumento brusco da pressão intraocular. Esse aumento ocorre repentinamente causando dor ocular intensa em alguns pacientes.
Pessoas com histórico familiar de glaucoma, hipertensos, diabéticos, altos míopes e idosos devem fazer acompanhamento regular com ao médico oftalmologista, pois têm mais chances de desenvolver glaucoma.
O tratamento pode ser feito com uso regular de colírios, aplicações a laser e cirurgia.
O diagnóstico precoce é o grande aliado do controle do avanço da doença, podendo assim evitar danos irreversíveis à visão.
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